As
questões eleitorais nos EUA tomam foco iminente nas redes sociais e mídias de
vários países. Os pré-candidatos apresentam suas propostas e trabalham para
conseguir a “vantagem” de disputar as eleições com atual presidente, Barack
Obama. Nesse cenário muito me pergunto qual será o enfoque tomado pelos
candidatos sobre a questão de politica externa nos EUA, principalmente por
assuntos que outrora tomaram conta
das redes sociais e veículos midiáticos.
A
tempo se vem vendo uma influencia gigantesca dos EUA em países que de alguma
forma o remente a um possível “lucro”, seja imediato ou a longo prazo, essas
atitudes são tomadas sobre a justificativa de se levar a democracia a todos os
países. E muitos acreditam solenemente nesta ideia, sem que para isso tente
enxergar algum motivo, estabelecido atrás desta movimentação politica. Podemos
elucidar essa afirmativa com o exemplo do Iraque. Após ser deposto, julgado e
condenado, Saddam Hussein se torna um símbolo no imaginário de muitas pessoas,
sobre essa “politica democrática” estabelecida pelo governo estadunidense.
Com
esses novos candidatos o que mundo pode esperar? Gostaria muito de poder
enxergar que existe ainda uma preocupação com o caso do Tibet. Com Sua Santidade
o Dalai-Lama, tomando a frente para uma libertação pacifica e a manutenção dos
costumes tibetanos, o domínio chinês não parece querer ceder ou negociar. Em
sua pré-candidatura, o atual presidente Barack Obama, afirmava que o EUA
deveriam se pronunciar a favor dos direitos humanos em meio a repressão
chinesa. Questiono-me se já não está na hora de editar uma nova série de
conversas com o governo chinês? Sobre a lupa de se levar a democracia a todos,
uma atitude diplomática, poderia ser uma ajuda muito importante a esse povo,
que por muitas vezes teve seus costumes massacrados, sem respeito a sua
identidade nacional. Obviamente tais atitudes devem ser feitas com cautela,
evitando assim um choque entre um país já consolidado como potência mundial e
um país fortemente emergente como a China.
A
ocupação chinesa ao Tibet reflete o abuso a direitos humanos mínimos, preside
uma violência extremamente acentuada, sem contar as agressões a cultural local.
No século cujo qual vivemos, candidatos que se mostrem preocupados com questões
externa recebem um diferencial enorme em sua campanha, demonstrar uma
preocupação com os outros países e com os direitos humanos, fortifica e muito o
trabalho de um presidente, ainda mais no período pré-eleitoral, se preocupar com
isto mostra também que o candidato está focado com esse comprometimento no seu
próprio país e quem é que não deseja viver sobre a luz de todos os direitos
humanos?