domingo, 29 de janeiro de 2012

A questão da politica externa estadunidense



As questões eleitorais nos EUA tomam foco iminente nas redes sociais e mídias de vários países. Os pré-candidatos apresentam suas propostas e trabalham para conseguir a “vantagem” de disputar as eleições com atual presidente, Barack Obama. Nesse cenário muito me pergunto qual será o enfoque tomado pelos candidatos sobre a questão de politica externa nos EUA, principalmente por assuntos que outrora tomaram conta das redes sociais e veículos midiáticos.
            A tempo se vem vendo uma influencia gigantesca dos EUA em países que de alguma forma o remente a um possível “lucro”, seja imediato ou a longo prazo, essas atitudes são tomadas sobre a justificativa de se levar a democracia a todos os países. E muitos acreditam solenemente nesta ideia, sem que para isso tente enxergar algum motivo, estabelecido atrás desta movimentação politica. Podemos elucidar essa afirmativa com o exemplo do Iraque. Após ser deposto, julgado e condenado, Saddam Hussein se torna um símbolo no imaginário de muitas pessoas, sobre essa “politica democrática” estabelecida pelo governo estadunidense.
            Com esses novos candidatos o que mundo pode esperar? Gostaria muito de poder enxergar que existe ainda uma preocupação com o caso do Tibet. Com Sua Santidade o Dalai-Lama, tomando a frente para uma libertação pacifica e a manutenção dos costumes tibetanos, o domínio chinês não parece querer ceder ou negociar. Em sua pré-candidatura, o atual presidente Barack Obama, afirmava que o EUA deveriam se pronunciar a favor dos direitos humanos em meio a repressão chinesa. Questiono-me se já não está na hora de editar uma nova série de conversas com o governo chinês? Sobre a lupa de se levar a democracia a todos, uma atitude diplomática, poderia ser uma ajuda muito importante a esse povo, que por muitas vezes teve seus costumes massacrados, sem respeito a sua identidade nacional. Obviamente tais atitudes devem ser feitas com cautela, evitando assim um choque entre um país já consolidado como potência mundial e um país fortemente emergente como a China.
            A ocupação chinesa ao Tibet reflete o abuso a direitos humanos mínimos, preside uma violência extremamente acentuada, sem contar as agressões a cultural local. No século cujo qual vivemos, candidatos que se mostrem preocupados com questões externa recebem um diferencial enorme em sua campanha, demonstrar uma preocupação com os outros países e com os direitos humanos, fortifica e muito o trabalho de um presidente, ainda mais no período pré-eleitoral, se preocupar com isto mostra também que o candidato está focado com esse comprometimento no seu próprio país e quem é que não deseja viver sobre a luz de todos os direitos humanos?